O
Arroz mantém uma evolução constante no consumo pelo mundo. São 2% ao ano, em
média, de 2010 a 2014 com tendência firme e estável. A China, detém 30% de todo
volume de importações internacionais, com a maior porcentagem de aumento anual.
Pelo
lado da produção, alguns dos principais players sinalizaram ligeira diminuição
no volume produzido nos últimos anos, provocando uma queda, no computo geral,
de 0,1 % em 2015 e estimativa de 1,8% em 2016, no volume total produzido no
mundo.
Recentes
notícias sobre o clima no Sul do Brasil, que receberam muitas chuvas
torrenciais na entrada das últimas frentes frias, colaboram para a tendência de
queda no volume no curto prazo, tratando aqui de Brasil.
A
resultante logica, é um enxugamento dos estoques mundiais, e consequente
tendência de alta nos preços. A FARSUL estima uma queda do estoque mundial em
14% em 2016. A magnitude deste movimento, refletida nos preços internacionais,
será guiada pelo mercado, conforme confirmação dos números.
Tendo
como base estes movimentos e sabendo da importância do arroz como base
alimentar no mundo, consideramos como ativo estratégico unidades de produção do
mesmo.
Nesta
cadeia de produção, volume em escala e posicionamento logístico são fatores
competitivos.
Mauro da Veiga - consultor associado
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